Boêmia


Passos moderados, desconfiados e só certos até chegar ao destino. Um, dois vinhos, dois amigos, um nem tanto. Eram números bons.
Brinquei com um gato, até a dada hora, saímos e fomos para o teatro com dois litros na mochila, um violão e uma guitarra, além da escaleta azul claro.
Sorriso no rosto, piadas infames, tropeços por conversar e se quer prestar atenção no caminho.
Passagem de som, teatro médio, chão de madeira, atrás do palco a luz era quase nenhuma e se quer tinha alguém, longe dos olhos de estranhos alguns goles na bebida, usando a parte de sopro da escaleta como canudo.
Foi legal, sangue fluindo nas veias junto com a adrenalina.
Um camarim depois do fim do palco, de início destinado aos meus amigos, cadeiras de rodinha foram nossa maior brincadeira.
O banheiro pequeno servia de bar, onde deixamos mais vinho escondido e hora ou outra bebiamos.
Fotos e vídeos estranhos a todo momento até o fim da passagem de som, por último o show de uma banda composta de dois, onde eu era espectadora... Um dos simples, gratificantes e poucos momentos de boêmia.

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