Uma relação possessiva com a baixa autoestima.



Ando pensando em várias coisas para escrever, existe uma real turbulência de sentimentos e de querer e querer e se quer saber o que querer.
Algumas experiencias e detalhes mínimos vem deixando claro que de fato não sou um dez e muito menos um zero, é um meio termo, um quatro, talvez um seis, porém nada relevantes, esses números nunca são relevantes.
Tentando mascarar um pouco a existencialidade da minha pessoa -que não é um zero, mas também não é um dez- uso várias fantasias ao mesmo tempo, mentindo ser narcisista, sendo que me odeio tal qual uma senhora odeia as novas fases da música brasileira.
(Abro parênteses, estou mentindo, não me odeio de fato, mas não gosto nem um pouco de ser um quatro ou talvez em minha maior gloriosa época um seis, repito aqui, quem liga para o quatro ou para o seis?
Pessoas sempre usam as expressões, Você é um zero a esquerda ou Cara, tu é gente boa, dez anos você! e eu não sou um ou outro.
Fecho parênteses.)
Existe uma máscara que de fato quer ser como uma música de Djavan, ter um meu bem querer segredo ou sagrado, sacramentado no meu coração; fazer parte de um clã místico de sereias em castelos de areia.
Quem sabe talvez algo como Novos Baianos, sendo o passado, presente, participando sendo o mistério do planeta? Eu nunca vou conseguir mostrar como sou, ou ser como posso;
Todavia, outra fantasia que talvez seja eu - não sei mais qual sou eu, são tantos personagens encarnados de uma falsa personalidade forte - onde diz que talvez eu só seja Festa de rua.
Onde eu poderia ser bem beleza desconexa como musicas do Djavan, simplicidade de Mistério do planeta, sou só uma de 5 a seco - eu poderia voltar ao monólogo dos números aqui porém vou dedicar esse espaço a falar que não desgosto de festa de rua- onde só se sente viva em meio a multidão de pessoas ou forçando falsa alegria tomando outra saideira pra cair no colchão;

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